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sexta-feira, 25 de março de 2011

As Duas Árvores


Mensagem de Danny Graston, FL, USA - Conferência Fogo & Glória 2010.
“Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,  mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”
Genesis 2:9,16-17

Deus plantou duas árvores especiais no Jardim do Éden, elas eram boas, pois tudo o que Deus fez era bom. A árvore da vida é a mais importante para nós; já a árvore do conhecimento do bem e do mal é para Deus. Assim como gasolina e leite são bons, mas cada um serve para um propósito específico. Se eu tomar gasolina eu morro, mas se tomar leite, eu vivo. O Senhor compartilha de si mesmo o que quer, quando quer, da maneira que quer. Não é para nos servirmos da árvore do conhecimento do bem e do mal por nós mesmos; o próprio Deus quer nos dar de comer da árvore da vida, pois ela é boa, prazerosa; é eterna, é espiritual e dá vida eterna. Quem come dessa árvore recebe vida eterna. Por fora, a árvore é comum, sem aparência extraordinária, mas seu fruto dá vida eterna, no seu interior há abundância de vida. Como o evangelho que é considerado loucura para os sábios do mundo, mas, na verdade, é a sabedoria de Deus (o próprio Jesus).  
  
As duas árvores representam uma ilustração acerca de Deus. Há uma parte de Deus que ele pode revelar a nós, isso está na árvore da vida, e há partes de Deus que não podem ser compartilhada conosco, pois morreríamos. Tais características estão na árvore do conhecimento do bem e do mal; há um certo lugar no reino de Deus que não podemos tomar; não podemos nos apropriar da glória de Deus. A beleza da árvore da vida não é externa, não a alcançamos com nossos olhos naturais, só enxergamos sua beleza quando entramos na árvore, na sua vida abundante. Isaias 53 fala sobre Jesus que não tinha aparência externa, nem majestade para que fosse desejável, tinha uma aparência comum, da mesma forma a árvore da vida.
A árvore do conhecimento do bem e do mal é linda, maravilhosa aos olhos, e seu fruto prazeroso. Essa árvore pode fazer uma pessoa (sábia*) – aparentemente ela tinha algo diferente, comparada à árvore da vida. O diabo chama a atenção do homem para essa bela árvore.

Deus queria preparar Adão, desenvolver sua maturidade para, então, dar-lhe da árvore da vida e transformá-lo em ser espiritual, visto que originalmente Adão fora criado como alma vivente. E Deus o provaria com a árvore do conhecimento do bem e do mal. Adão e Eva começaram a andar com Deus, seus carateres estavam sendo desenvolvidos, mas ainda não possuíam o caráter de Deus e tomaram da árvore errada, acreditaram no diabo: “Se comerem desse fruto sereis como Deus e não morrereis”. O diabo disse uma verdade (sereis como Deus) e uma mentira (não morrereis).

O fruto da árvore da vida nos faz ser (de) Deus. O fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal nos faz ser (como) Deus. Se formos (como) Deus, somos auto-suficientes e sábios em nós mesmos. Se formos (de) Deus, a sabedoria nos é dada por Deus, que é o único sábio, a quem cabe toda a glória. Se sou (de) Deus, preciso da sabedoria dele, e toda a glória vai para Ele. Se sou sábio em mim mesmo, a glória fica para mim. Se sou sábio, tomo minhas próprias decisões, tiro minhas próprias conclusões, decido meus próprios caminhos, escolho com quem quero ter comunhão. Como os coríntios, escolho a Paulo, a Pedro ou a Apolo. Escolhemos segundo o conhecimento do bem e do mal; escolho o caminho de menor resistência, o caminho que eu não preciso morrer. Quando andamos com Deus, aprendemos a ser dependentes Dele; quando comemos da árvore do conhecimento do bem e do mal, sempre nos sentimos compelidos a fazer o “BEM” – mas nessa árvore há o mal também – só Deus, em sua sabedoria, sabe o que é bom e o que é mal. 

Onde está a cura para esse conhecimento do bem e do mal? É reconhecer que todas as coisas juntas cooperam para nosso bem. Todos (Paulo, Apolo e Pedro) pertencem a Deus. Não é uma única visão, um único ensinamento, uma única pessoa, mas sim todas as coisas cooperam juntas para nosso bem, para nosso amadurecimento espiritual Nele. Isto é comer da árvore da vida. Nem tudo é de Deus (procede Dele), como doenças, por exemplo, há coisas de homens, do diabo, de Deus, mas Deus pega essas coisas, e as une para cooperarem para o nosso bem. Jesus é nosso guia e mestre; um general que vai à frente na batalha. Ele mesmo nunca comeu dessa fruta procedente da árvore do conhecimento do bem e do mal; ele dependia de Deus em tudo, falava as palavras do Pai e agia segundo a direção do Pai. Jesus, como o 2º Adão, também esteve diante da árvore do conhecimento do bem e do mal, o diabo o tentou no deserto, querendo lhe dar todo o conhecimento do bem e do mal, toda a sabedoria do mundo. Jesus, homem, disse que todo homem viveria não somente de pão, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus. Jesus, homem, retornou ao Jardim e não comeu da árvore errada; ele estava despido de sua divindade, assim como o 1º Adão (que ainda não era divino), Ele venceu, e comeu da árvore da vida – como homem – e recebeu a vida eterna, ressuscitou e hoje nós estamos inseridos Nele.   

Danny Graston - Parte II – 23/07/2010   
Ao estudar o evangelho de Mateus vemos que tudo é feito segundo a ordem de Deus. O sermão do monte – o primeiro ensinamento de Jesus com seus discípulos – não com as multidões.  Nove bem-aventuranças, uma dependente da outra, uma construída em cima da outra (preceito em cima de preceito – Is 28:10, 13). A última bem-aventurança é o último capítulo dos ensinamentos de Deus para nós. Bem aventurados aqueles que são perseguidos por causa da justiça. 

Primeiro Jesus se desfez de sua glória, veio como homem, nascido de mulher, foi tentado e saiu do deserto vitoriosamente, no poder do Espírito Santo. No tabernáculo, Jesus entrou no Átrio, passou pelo Santo Lugar e se apresentou no Santíssimo Lugar. Houve uma progressão. Nosso início não está no átrio, no pé da montanha, mas inicia-se já no Santíssimo Lugar. O homem Jesus está no Santíssimo Lugar, nos lugares celestiais, e não há mais véu de separação. Nós estamos em Cristo, não temos que lidar com a árvore do conhecimento do bem e do mal, porque ela já nos contaminou. Somente Deus é o único que pode nos livrar dessa árvore, por isso Ele nos colocou nos lugares celestiais. O ponto de início do cristianismo é do alto da montanha, e o próprio Deus vai dizer quando é para descermos a montanha, a fim de ministrar ao seu povo.  Por esta razão Deus nos dá graça e paz para vivermos no topo da montanha. Nossa herança é o livre acesso à presença da glória de Deus. Toda nossa provisão está no Santíssimo Lugar. 

Há um problema: enquanto eu habito na presença de Deus no meu espírito, eu ainda tenho os efeitos da corrupção da semente da árvore errada em nós. Então eu vou à árvore da vida. Se olharmos com nossos olhos naturais, veremos segundo o conhecimento do bem e do mal, portanto, é necessário ficar (cego) para não ver, para não julgar e não criticar... apenas crer que Jesus veio para dar visão aos cegos. (Jesus, faz de mim um cego e cura este cego!). Opiniões irão nos matar, o que precisamos de fato é da verdade de Deus, que procede da boca de Deus. A visão Dele nos faz enxergar como Ele. Não vemos o erro/ pecado das pessoas, não criticamos, antes, permitimos o amor de Deus fluir. Davi ficou (cego), ele amou Saul, e não ficou brigando pelo trono, antes ministrou a Saul com sua harpa. Podemos ministrar àquele que está “nos impedindo de avançar”, como Davi fez com Saul? Na verdade, quando Deus faz alguém avançar (sentar-se no trono), ninguém é capaz de parar; ninguém vai nos impedir de avançar, na verdade, tudo é parte do processo.

Vamos viver do fruto errado e brigar com nossas forças para (tomar nosso lugar), ou vamos pegar nossa harpa e ministrar às pessoas e ao Senhor? Senhor, torna-nos cegos para que possamos ver!

Atos 9:18  Imediatamente, lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e tornou a ver.

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