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terça-feira, 27 de novembro de 2012

TERRA PROMETIDA, MINHA HERANÇA

Se o meu conforto é mais importante que a minha herança, nunca receberei a herança de Deus na minha vida, tampouco sua Plenitude (Jesus) - a Terra Prometida.

Antes de entrar na Terra Prometida, foi necessário que o povo de Deus se submetesse à circuncisão - remoção da carne desnecessária, que não carrega em sí a semente da vida.

O momento de maior dor (circuncisão) veio antes da completa vitória. Os homens recém-circuncidados, doloridos, talvez com dificuldades para caminhar, receberam uma ordem de Deus...

Contudo, o Senhor leva em consideração a nossa dor:

Do primeiro ao sexto dia, a ordem de Deus era para que o povo desse apenas 1 volta, andando, ao redor de Jericó, mas no sétimo dia, eles já estavam bem melhores, então tiveram que dar 7 voltas ao redor de Jericó, e dar um brado de vitória!

O que aconteceu? As muralhas da cidade fortalecida ruiram, vieram ao chão, e, sem batalha, entraram e possuiram sua Terra Prometida.

O Senhor nos dá coisas tão grandes que requer de nós fé para alcançá-las e não força de nossos próprios braços. Somos desafiados a sair de nossa zona de conforto, e, mesmo em desconforto, seguir caminhando rumo à vontade perfeita de Deus.

Mark Shubert - Conferência Fire Refine - Taubaté, SP - Novembro 2012   

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Percebendo a Vontade de Deus




1 Palavra do SENHOR que veio a Jeremias, dizendo:
2  Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras.
3  Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas.
4  Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.
5  Então, veio a mim a palavra do SENHOR:
6  Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? —diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel. Jeremias 18:1-6

Dispor-se (levantar-se; pôr-se de pé; ser provado)
Descer (ir para baixo; estar prostrado)
Oleiro (aquele que molda; que dá forma)

Descobrimos que o processo de tornar-se um vaso de Deus é semelhante ao processo de modelagem de um vaso de barro na roda do oleiro.

À medida que somos moldados e formados de novo, através de uma desorientação em movimento parafuso, podemos escolher permanecer na roda, e sermos moldados como obras-primas de Deus, ou podemos nos retirar do processo e recusar o propósito e a paz de Deus.

Muitos de nós oramos: “Deus, quero fazer tua vontade!” Mas...  

“Você nunca conhecerá a vontade de Deus, até que primeiro a perceba na roda do Oleiro” Mark Handy.

Tudo na vida é um ciclo, uma rotação; sistema de plantio e colheita; nascimento, vida e morte; a lua gira em torno do sol; tudo no sistema solar gira em torno de algo; a criação de Deus é criada em cima de uma roda.
Tudo que compõe o reino de Deus está construído sobre uma roda. Se não percebemos isso, Deus nunca poderá nos usar em Sua vontade. Não estamos apenas enfrentando problemas. Alguém não nos escolheu apenas para falar mal de nós. Os dedos do oleiro estão em nossos espíritos.
Libertação das trevas para a luz é algo muito poderoso que aconteceu em nossas vidas, sentimos que é a experiência mais maravilhosa;  experimentarmos o arrependimento; somos perdoados e batizados, mas o novo nascimento não é o fim; não nos aperfeiçoa, ele é somente um início infantil de nosso despertar para a vida espiritual.
1 Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, 2  o ensino de batismos e da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. Heb 6:1-2
Devemos seguir para perfeição, após experimentarmos essas coisas. Podemos viver uma poderosa restauração porque temos uma fundação sólida. Construir em cima disso. O prédio não é perfeito só porque tem uma boa fundação; há um prédio a ser construído!
Se não percebemos a roda de Deus, ficaremos confusos, transitando apenas na experiência inicial do novo nascimento.
A oração deve ser a base de toda a decisão a ser tomada em nossas vidas. Deus responde quando o buscamos sinceramente. Oramos contra nós mesmos, quando oramos pela vontade de Deus. Ele nos ouve, e nos joga bem no meio de Sua roda, e Suas mãos começa, então, e exercer pressão em certas áreas de nossas vidas, nos moldando, nos disciplinando...
Uma vez em cima da roda de Deus, devemos nos render ao movimento que Deus está fazendo; se não perseverarmos até o fim, se não suportarmos a correção do nosso Pai, talvez sejamos filhos ilegítimos.
5 e estais esquecidos da exortação(consolação, aproximação, encorajamento) que, como a filhos (Huios*), discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies(desanimar, perder a esperança, desprender-se, tornar-se livre) quando por ele és reprovado; 6  porque o Senhor corrige (treina) a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe (reconhece como legítimo). 7  É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? 8  Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. 9  Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos (vida verdadeira)? 10  Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. 11  Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Heb 12:5-11

(Huios) aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (#Hb 12.5-8)
aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (#Rm 8.14, Gl 3.26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente \a vontade do Pai em todos os seus atos – Biblia On-Line – Strongs.

A carta de João retrata a natureza e vida do cristão, a qual deve ser em sua essência a mesma que a de Cristo, que provinha de Deus, portanto era divina. Em contrapartida, Hebreus retrata a posição ao invés da natureza do cristão; e mostra seu chamado celestial e seu acesso a Deus, em contraste com o chamado terreno e distância de Deus dos israelitas.
Consequentemente, encontramos João usando a palavra teknon — criança — cuja expressão é própria, derivada da vida e natureza infantil. Já em Hebreus, temos huios — filho maduro (Cristo) — indicativo de sua posição e dignidade, a qual um filho possui na casa de seu pai.  A palavra "teknon" carrega mais a ideia de intimidade interna, características morais e naturais, vida em comunidade, enquanto a palavra "huios" dirige a mente para uma posição oferecida ou reconhecida e sua dignidade resultante dela. Uma criança se deleita na intimidade e afeição da família, um filho deverá se submeter à autoridade dos pais (Heb 12), mas será exposto na manifestação dessa glória (Heb 2:10) Em Romanos 8:19-21, encontramos essa distinção trazida à tona cuidadosamente, quando lemos a respeito da “ libertação dos filhos (teknon) de Deus”, em contrapartida à “manifestação dos filhos de Deus”.
Ele treina, disciplina a todo filho que recebe. Não importa a doença, o diagnóstico médico, a ameaça de morte, nem quantos tolos te cercam... A certeza de estar sob a sombra do Onipotente e saber que Ele é o oleiro, e que você está em Sua roda, isso irá te sustentar.

É essencial que percebamos essa realidade e verdade, caso contrário, tudo o que Deus faz em nossas vidas para criar confiança, amor, e fé vai ser tornar raiva, amargura, desapontamento, dúvida e medo. Tudo o que podemos fazer, então, é voltar para o fundamento da Verdade e dizer: “Vem, Jesus, socorre-me”.

Quando nos vemos rodando, e rodando, normalmente oramos na direção contrária: “Deus, tire-me daqui!” Se não percebemos a roda de Deus, uma oração cancela a outra. Qual oração você quer que Deus ouça?   


 Lucimara Zanini Soares

sábado, 1 de setembro de 2012

Quem Está Certo?



Hans George Gadamer disse em algum lugar: “Conversar não significa eu tentar convencer você a concordar com meu ponto de vista, ou você tentar me convencer do seu. Mas é nós dois tentarmos ser convencidos por uma terceira coisa, que é a verdade.” Eu não estou tentando ganhar de você, e você não está tentando ganhar de mim (win over). Ambos estamos tentando ser ganhos pela verdade, que pode acontecer quando assumimos uma posição humilde diante de Deus e da verdade, e isso faz com que nossas conversações se tornem bem melhores.

domingo, 24 de junho de 2012

Cair na Terra ... Para Morrer



Mark Hanby

Estamos vivendo em um tempo no qual todas as nossas obras e ministérios estão sendo provados para sua sobrevivência. Temos feito orações nobres, mas sem realmente esperar que Deus as ouça. Mas Ele as ouve. Agora Ele está trabalhando em nós, eliminando toda mistura das nossas vidas. O Senhor quer nos trazer a todos a um lugar, onde somente Ele terá a preeminência em nossas vidas e ministérios. Ele está abalando as estruturas da igreja em seu âmago, para levá-la à estaca zero. Ele irá destruir todas as instituições de homens, até que não tenhamos mais nada, a não ser o próprio Senhor. Que tal se parássemos de fazer tudo o que Deus jamais pediu para fazermos? Como seria se pudéssemos ver todas as coisas, com as quais temos nos ocupado, e perceber o que elas são de fato? Para aqueles que são apanhados num turbilhão de atividades e afazeres religiosos, isso certamente seria devastador para nossas carreiras e agendas pessoais. Quando Deus nos leva à estaca zero, tudo o que queremos é Ele. Nossos esforços de alcançar, conquistar e sermos notados se desvanecem diante da realidade de Sua Glória. Isso é exatamente o que Deus está fazendo, Ele sabe que precisamos retornar à estaca zero, se for para chegarmos ao ponto onde Ele poderá edificar Sua igreja. Ele nunca precisou de nossos programas ou tradições, contudo, cegamente temos assumido nossa caminhada adiante Dele, em nosso zelo carnal, a fim de construirmos algo que irá nos garantir um lugar em Seu Reino.Temos falado muito a respeito de avançar na digressão (desvio de rumo) - processo onde Deus sistematicamente nos derruba das alturas de nosso orgulho e suposta auto suficiência,  e nos leva para o lugar onde, novamente, podemos responder a Ele em total transparência e pureza. Quando chegamos ao ponto em que toda nossa esperança está Nele, podemos dizer com toda convicção: não tenho nada a perder! Deus avançará na Sua digressão de nossa auto-suficiência até que vejamos a futilidade de nossos títulos e graduações; até que cheguemos ao fim de nossos esforços, vigor, conhecimento mundano, para finalmente admitir que não temos nada a perder. 

Quando não temos nada a perder, podemos fazer qualquer coisa que Ele nos chama para fazer, sem temer a perda de amigos ou da reputação, pois já perdemos tudo. Jesus disse: “... se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.” (João 12:24). Um homem morto cai direto na terra, como um pedaço de chumbo, não há resistência ou resquício de vida nele. Ele vai direto para baixo. Mas um homem, que não tem tanta certeza assim do que quer, cai ao chão como uma folha cortada da árvore. Ela está, de fato, morta, mas ela cai de modo incerto, porque ela aparenta ter um pouco de cor verde em si. Carrega em seu exterior uma indicação de vida, mas certamente está morta, separada do galho da árvore, quer tenha consciência disso ou não. Sempre ao capricho de cada sopro e onda de ventos, a folha separada de seu galho flutua e vaga por seu caminho até o chão. Mesmo após pousar na terra, ela ainda está sujeita a cada brisa que sopra. Vejam, a folha não está muito certa se está morta, e ela não tem um ponto de chegada ou destino bem definidos. Não estava em seus planos morrer para si. Talvez esteja disposta a cair sobre a terra, mas é além de aprontar-se para responder a uma nova oportunidade. Se é ou não a oportunidade certa, esse não é o ponto. Era uma missão para morrer, mas seu compromisso com aquela morte foi constantemente interrompido pela ambição que lhe restava e pela memória da glória passada, que não morrerão. Diferentemente da folha, a semente é destinada para morte, enterro e ressurreição para uma nova vida de produtividade. A semente carrega dentro de si um desejo interno para a morte e para a nova vida, pois naquela morte reside o potencial quase ilimitado de reprodução, produção de frutos e cumprimento de propósito! Até que vejamos Jesus, nunca veremos a nós mesmos da maneira que realmente somos, e não veremos propósito na morte. Mesmo a folha solitária que se dispõe a morrer por causa da estação, pode ressurgir da sepultura terrestre, assim que a tempestade passa, e o Senhor  envia uma rajada de vento do Espírito Santo para ergue-la novamente. Mas a semente que viu ao Senhor sabe que deve cair na terra para morrer. Ela deve abandonar todos os vestígios da carne, toda a esperança de reinos terrenos de orgulho e posição. Esta semente deve ser enterrada para que germine a nova vida. Vocês podem identificar um quebrantamento genuíno em homens e mulheres pelo seu desejo de estarem escondidos das vistas das pessoas. Quando Deus soberanamente nos faz retornar à estaca zero, coisas carnais e orgulhosas, que não são de Deus, são consumidas pelo fogo, para serem substituídas por uma humildade transparente, que nos fazem ter medo de sermos vistos na carne. Não respondemos às coisas terrenas, às coisas criadas por homens religiosos tão facilmente quanto outrora. Convites para pregar não lhes deixam mais eufóricos. Vocês apenas querem se esconder em sua nudez transparente diante de Deus. Ao invés de andar pelo velho caminho  das paixões e produções terrenas, agora vocês clamam: que as pedras caiam sobre nós... cubra nossa humanidade e deixa-nos morrer, ao invés de, mais uma vez, expor nossa carnalidade, tentando se passar pelo Espírito do Senhor!