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sábado, 15 de outubro de 2011

Princípios de Liderança - parte 3

Mark Shubert

A.W.Tozzer uma vez disse que há 3 categorias de pessoas:

  1. “Imóveis” – aqueles que não podem ser movidos;
  2. “Movíveis” – aqueles que podem ser movidos;
  3. “Movedores” – aqueles que movem os que podem ser movidos.
Os que não podem ser movidos não conseguem expandir; ir além. Eles chegam a certo ponto na vida e ficam estagnados; não progridem!

Mas há aqueles que não se conformam com as alturas já alcançadas. Eles reconhecem que sempre há mais para se alcançar em Deus.

Como líderes, precisamos  aprender a identificar essas pessoas!

O livro de Eclesiastes, capítulo 3 nos mostra que há tempo determinado para todas as coisas, e isso se aplica à igreja também. Se fizermos na igreja sempre as mesmas coisas, isso mostra que estamos operando fora desse princípio.

É necessário humildade para reconhecer que, às vezes, nós plantamos algo num dia, e chegará o tempo de arrancar o que plantamos.

Se alguém só chora ou só ri, ou só dança, essa pessoa é desequilibrada. Há tempo para todas as coisas. Precisamos estar sintonizados com o mover do Espírito Santo de Deus.
Às vezes, nos tornamos tão “imóveis” que não somos diferentes dos católicos em nossa MISSA PENTECOSTAL!

Há tempo para todo propósito debaixo do céu. Quando nos reunimos em nome do Senhor, mais uma vez ressalto que, devemos estar sensíveis com o mover do Espírito Santo, entender pelo Espírito o que Deus quer fazer naquele momento/ tempo.

Ser sensíveis para entender e reconhecer os que não são “movíveis”, para não gastar energia com aquele que não quer mudar.

Discernimento do tempo de Deus sobre aquilo que Ele está fazendo.

No texto de Ezequiel 44:8-16, vemos algo que aconteceu aos levitas por sua desobediência.

8  Eles deixaram que estrangeiros realizassem no meu Templo as cerimônias sagradas, em vez de eles mesmos fazerem isso.
9 —Eu, o SENHOR Deus, afirmo que nenhum estrangeiro que não foi circuncidado, que não me obedece, entrará no pátio do meu Templo, nem mesmo o estrangeiro que esteja vivendo no meio do povo de Israel.
10 —Os levitas me abandonaram juntamente com o resto do povo de Israel, e adoraram ídolos, e por isso estão sendo castigados.
11  Eles podem me servir tomando conta dos portões e fazendo os serviços do Templo; podem matar os animais que o povo traz como ofertas para serem completamente queimadas e como sacrifícios. E ficarão no meio do povo prontos para servir.
12  Eles se encarregaram do culto de ídolos para o povo de Israel e assim fizeram os israelitas pecarem; por isso, eu, o SENHOR Deus, juro solenemente que serão castigados.
13  Eles não me servirão como sacerdotes, nem chegarão perto de nada que seja santo para mim, nem entrarão no Lugar Santíssimo. O castigo pelas coisas vergonhosas que eles fizeram é este:
14  eu os encarrego de guardar o Templo e de fazer todos os serviços dele.
15  O SENHOR Deus disse: —Porém, quando todo o resto do povo de Israel se afastou de mim, os sacerdotes da tribo de Levi que são descendentes de Zadoque continuaram a me servir fielmente no Templo. Agora, eles me servirão e virão até a minha presença para me oferecer a gordura e o sangue dos sacrifícios.
16  Somente eles entrarão no meu Templo, servirão no meu altar e se encarregarão do culto no Templo.” 

Os levitas sabiam que nenhum estrangeiro tinha permissão para ministrar no templo do Senhor, mas, mesmo assim, não guardaram a ordenança das coisas sagradas de Deus. Eles contrataram estrangeiros para servir no santuário. Hoje igrejas contratam músicos profissionais para ministrarem ao Senhor, e muitos nem são cristãos. 

Os levitas foram castigados por sua desobediência; eles deveriam servir ao povo – esse foi o castigo deles. Mas Deus levantou para si o sacerdócio dos filhos de Zadoque, que permaneceram fiéis, para ministrarem ao coração de Deus.

O ministério mais alto não é servir ao povo, mas é servir a Deus! Esse deve ser nosso desejo: ministrar a mesa do senhor para Ele. Amá-lo, adorá-lo!

O Átrio, lugar de muita agitação, sacrifícios, barulhos, gritos dos animais, é o meio que nos leva ao Santíssimo lugar. Ele não é o fim. O fim é o lugar de intimidade nas recamaras com o Amado, onde não precisa haver gritos, nós podemos sussurrar aos ouvidos de Jesus, porque devido a nossa proximidade Ele nos ouve.

Anotações de Lucimara Zanini Soares


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